segunda-feira, 19 de abril de 2010

Histórias do Trânsito 2.


Semana passada falei dos ônibus e carros, bom quando eu não estou andando de ônibus ou de carona eu sou um simples pedestre, no Brasil ser pedestre é bom se você mora em uma cidade do interior como eu morava, onde tem poucos carros, e esses carros em sua grande maioria são de pessoas conhecidas e que deixam você atravessar a rua sem tentar te atropelar...

Foi um choque de cultura quando sair do interior e vim para salvador, logo nos primeiros dias fui atravessar a rua em frente ao prédio onde morava e vinha um carro a mais ou menos uns 100 metros e bem lento, dava e sobrava pra eu atravessar, quando o assassi... Opa! Motorista viu que eu pisei no asfalto começou a acelerar, eu que não fujo de uma boa briga continuei atravessando (com medo, mas continuei) quando pisei no passeio o motorista passou por mim e me olhou feio pela janela do carro e depois deu um risinho...
Em todos os paises do mundo o pedestre tem prioridade os semáforos, são para em cruzamentos os carros não se baterem, aqui no Brasil não, servem para os pedestres terem uma oportunidade de atravessarem a rua, (quando não tem sinal e o motorista freia para você passar, ainda temos que agradecer acenando como se fosse uma gentileza, por algo que é um direito) um cara de Valença uma vez me disse que já viu uma rua sem saída com semáforo (eu acreditei o cara era de Valença e quem é de Valença não mente).
Devo admitir que algumas vezes já ri de alguns acidentes que eu vi (em todos ninguém se feriu nem o motorista), uma vez estava dormindo e ouvi um estrondo eram quase cinco da manhã acordei e olhei pela janela e um desses playboys tinha entrado pelo prédio e destruído todo o portão e foi incrível vê a transformação, de machão malhado em um bebê chorão e berrante: Meu pai vai me matar, meu pai vai me matar!!
Quando olhei, mas de perto para o bebê reconheci que foi ele que tinha tentado me atropelar logo quando cheguei a salvador...
Outra muito engraçada foi quando um cara atropelou uma árvore, tudo bem a infame estava metade no asfalto metade no passeio (isso deve ter acontecido em alguns desses banhos de asfaltos, jogaram asfalto no passeio e ele virou rua, e a pobre da árvore um alvo), acho que o motorista pode ter pensado que era alguém, que tinha recém chegado do interior e estava inocentemente atravessando a rua, acelerou para fazer a pessoa correr, mas era apenas uma árvore, que a não ser que usem uma serra elétrica ela não vai sair do lugar, o mais legal foi ver o cara chutando a árvore com raiva...
Dias depois a árvore foi cortada, mais uma vitima de um motorista irresponsável...

TODA SEGUNDA UMA NOVO TEXO...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Histórias do Trânsito.




Outro dia me perguntaram por que eu não tiro carteira de motorista, na hora eu não pensei em nada, mas depois pensando sozinho descobri a resposta, quer dizer, as respostas...

1 Economia, gasto para trabalhar um total de 92 reais por mês (se o cálculo estiver errado tudo bem me consertem, sou péssimo em matemática), sendo que se eu tivesse um carro seria no mínimo 50 reais de gasolina por semana fora os trocados para os flanelinhas, aleijados, malabaristas (de vareta e de coco verde), pedintes e todos os que vivem as margens do capitalismo.
Certa vez um amigo meu não deu dinheiro para um malabarista de coco, e levou uma “cocada” no capô, mais gastos.
2 Todos os lugares que eu freqüento e gosto de ir, olha não são poucos, vou de ônibus , e como no comentário acima, na hora de estacionar eu não preciso pagar ao flanelinha e no caminho não preciso dá dinheiro também aos, aleijados, malabaristas (de vareta e de coco verde), pedintes... Já contei do meu amigo que levou uma cocada?
E geralmente se for alguma festa show ou barzinho e sair tarde ainda consigo uma alma caridosa que me dá uma carona... Obrigado. (aceito a carona porque não sou contra carros, só não queimo meu dinheiro com um).

3 no ônibus não preciso me preocupar com o trânsito, ou o caminho que vou seguir tem um motorista que dirige para mim, posso dormir porque não estou ao volante e encher a cara também... E o mais importante não preciso manter a atenção no trânsito e nem tenho que ficar ligado em táxi, moto, caminhão, placas, sinais, ultrapassagens, pedestres... E não tomo multas.
Certa feita um amigo meu desligado bateu em uma picape que estava parada.
Outro querendo ser esperto e furar o engarrafamento foi atrás de um ambulância que abria caminho no trânsito e bateu na mesma (o doente deve ter morrido pela espera), fora que ainda podem bater em seu carro... Mas legal é quando você dirige um carro que não é o seu e faz algumas das cagadas (olha o preconceito com a palavra) citadas acima... E o mais incrível, meu amigo que levou uma cocada já falei dele?

Não vou negar o bom e velho buzão tem os seus contra, à espera no ponto, às vezes está cheio... Mas na soma dos prejuízos eu fico com o buzão afinal o maior problema são os engarrafamentos que tirando as motos mais ninguém escapa...

No fim das contas ter carro é como ter outra família com um parente deficiente para manter (nenhum preconceito contra os mesmos) ... E andar de ônibus é ser pai separado, apenas com um único filho de mãe rica e sem uma nova namorada...

TODA SEGUNDA UMA NOVO TEXO...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Histórias dos esportes...




Esportes são muitos engraçados, você já parou pra pensar que ridículo seria para nós se um E.t. olhasse do céu e visse 22 homens correndo atrás de uma esfera e um monte de marmanjo se esmurrando, nas arquibancadas...
Na escola nunca fui muito bom em esportes e nem gostava muito de faze – lós, em primeiro lugar porque sempre fui intelectualmente, mais avançado que a turma (não estou querendo aparecer, isso é apenas um fato) ficava decorando poesia de Carlos Drummond e de Lord Byron ao invés de suando a camisa atrás da bola e em segundo lugar sou baiano da gema e sou preguiçoso mesmo, prefiro jogar Vídeo – Game, xadrez, dominó do que ter que me levantar e suar.
Devido a isso nunca fiz muito sucesso entre as meninas na minha época de colégio, pois elas preferem os jogadores de futebol aos intelectuais...
Como eu queria também, ter uma namorada aprendi a jogar basquete (acho que esse jogo foi inventado por um baiano alto como eu) só precisava ficar parado em baixo a cesta e as pessoas menores e subnutridas que eram bons no futebol eram meros coadjuvantes carreiristas, pois eu que era o alto ficava parado e roubava a cena fazendo as cestas, tinha jogo que eu nem suava... Mais ainda assim me cansava, eu gostava mesmo era de sentar e pensa (gosto até hoje).
Após uma longa temporada jogando baskete ou basquete (não sei ao certo esse estrangeirismo é fogo me confunde) Meu joelho não agüentou e parei, tentei futsal vi que no fundo não precisa correr, era só eu ficar na zaga e descer a bordoada em que vinhesse com a bola, não me deixaram prossegui, pois estava acabando com a o futuro promissor de muitos jogadores.
Tentei natação, nado tão bem que até hoje com 26 anos quando vou à praia minha mãe diz: Não vá profundo não. Sempre volto com a sunga cheia de areia.
Vôlei não gostei, depois de experimentar um esporte violento como o futebol, não consegui jogar um esporte onde cada time fica de um lado sem poder se agredir muita bixisse, tentei skate ou isquete (esse estrangeirismos me mata), bicicleta, hipismo, cart, nada deu certo e desisti dos esportes... Mas não das mulheres, e descobri que era só deixar o tempo passar um pouco que o *Léo o terror do futebol e das meninas aparentemente não progrediria na vida (uma pessoa de Valença me disse que ele ta com uma vida errada e sem nenhuma mulher, e como já falei se é de Valença que falou é verdade, quem é de Valença não mente nunca), eu hoje tenho até um diploma, tudo bem não serve pra muita coisa (mais atrai mulher),e é melhor ter um diploma do que ter uma ficha corrida (Sou tão preguiçoso que no máximo eu iria ter uma ficha andante, na velocidade de uma tartaruga que tomou Rivotril).

*Juro que não foi praga minha...


TODA SEGUNDA UMA NOVO TEXO...