quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Histórias das religiões...



Nossa! Cada vez levo mais tempo para postar... É culpa do Twitter... Antes juntava minhas idéias e vomitava todas elas aqui, agora não. O Twitter não deixa acumular muita coisa na cabeça, vou soltando aos poucos, mas nem tudo cabe em 140 caracteres, e uma dessas coisas é a religião.

Acho que vocês esperavam que mais uma vez eu fosse falar sobre política, porém como anda o Brasil falar de religião é falar de política. Me auto questionei a mim mesmo em um dia chuvoso: “Porra Rafa, você é a favor do aborto. Os dois únicos candidatos por motivos religiosos não são. Em quem você vai votar?” E então me respondi: “Se a bruxa e o vampiro são contra, só me resta votar no diabo. Ele deve ser a favor do aborto.”

Bom o motivo do post não é esse ai em cima, eu estava procurando uma religião para mim e analisei as mesmas e cheguei a minha conclusão:

Catolicismo: É muito legal, pois, você pode sacanear Deus e o mundo e nos últimos minutos se arrepender e ir para o céu. Tem alguns preconceitos e pensamentos medievais disfarçados de dogmas e pequenas perversões sexuais entre seus componentes. Mais isso tudo é besteira, o que realmente me faz não querer ser católico é aquele senta levanta na hora da missa... Isso me cansa eu tenho o pecado capital da preguiça e não gosto de ficar em pé... Saco!

Evangélicos: Nada contra, até gosto deles quando não batem em minha porta as 7:00 da manhã de domingo. Ajudam pessoas que estão em dificuldade e têm um belo trabalho social. Mais o Deus que eles cultuam é surdo! E AI ELES FICAM GRITANDO. E se tem uma coisa que eu detesto mais do que ficar em pé é que fiquem gritando em meu ouvido.

Islamismo: Adoro essa religião. Ir a Meca dar umas voltas em torno de uma pedra do espaço... Sabiam que não existem analfabetos entre os islâmicos? Ele tem que ler o corão uma vez na vida e o melhor de tudo são poligâmicos. Só que não comem carne de porco. E consequentemente, não comem BACON. Fico em pé na igreja, ouço grito no ouvido e nem faço questão de ser poligâmico, mas ficar sem bacon isso é de mais.

Candomblé: Não curto atabaque, prefiro guitarras. E também não gosto de usar branco.

Espiritismo: Não gosto de nada entrando em mim e saindo de mim...

Satanismo: Cogitei... Mas o Satan é muito mal visto por muitos. E por motivos de manter uma vida social legal, ter um bom emprego, bem como uma família, resolvi que era melhor não. E também não gosto do cheiro de enxofre e prefiro o frio ao calor... Mais pelo menos ele é a favor do aborto.

Conclusão: Vou fundar minha própria religião, assim como fiz minha comunidade no Orkut só pra mim. Minha religião só vai ter a mim. E todas as dúvidas e perguntas que eu tiver, vou me auto perguntar a mim mesmo e eu próprio me responderei.

Obs: Talvez este mundo seja o inferno de outro planeta.

Ps: Fica difícil também acreditar em Deus quando algumas pessoas não são incineradas por um relâmpago.

Só tenho uma coisa para dizer: “Isso é coisa de outro mundo...” (gostaram? Novo bordão idiota que vou colocar sempre)

4 comentários:

  1. Poh, realmente, o argumento do bacon foi fortissimo!(sério)=P
    Fikei imaginando o Cid moreira falando seu novo bordão euheuheuheuhe

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  2. Muito bom o post Rafa...super crítico e criativo como sempre! Quanto ao bordão...use sim...é a sua cara!! hehe

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  3. esses crentes de casa em casa são fodaaa

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  4. "Talvez este mundo seja o inferno de outro planeta." Bela observação. Sua conclusão cabe perfeitamente na decisão mais sensata do ser como indivíduo que procura dentro de si as resposta e não em instituições e etc. Por isso chamo de reconexão via racionalidade, mas sei que tem muito sentimento por trás disso. Afinal sentimos primeiro, depois pensamos, uma questão histórica na relação cronológica dos sentidos. Existencia, percepção, sentimento, razão...

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